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Hipnose é causada pelo poder do hipnotizador – O hipnotizador não tem “poderes”, tem técnica. A hipnose acontece porque o cliente permite que aconteça. É um fenômeno natural, um estado de foco e receptividade que todas as pessoas acessam diariamente, como quando se perdem em um filme ou dirigem no “piloto automático”. O profissional atua como um facilitador, guiando o cliente a acessar esse estado de maneira segura e direcionada. Sem confiança, sem rapport e sem o desejo do cliente, nada acontece.
O hipnotizador controla o desejo do paciente – A pessoa hipnotizada continua com seu senso de moral, valores e limites intactos. Ela não perde o controle sobre si mesma. O que a hipnose faz é aumentar a abertura para sugestões que façam sentido para aquele indivíduo. Qualquer sugestão contrária à ética pessoal é automaticamente rejeitada.
A hipnose é prejudicial à saúde – Quando realizada por um profissional qualificado, é uma ferramenta terapêutica altamente segura, respaldada por décadas de evidências científicas em diversas áreas, como manejo de dor, ansiedade, traumas e hábitos. O risco não está na hipnose em si, mas na má condução feita por pessoas sem preparo técnico.
Pode-se tornar dependente da hipnose – Hipnose não gera dependência. O que acontece é o contrário: a pessoa aprende a desenvolver autonomia emocional, percebendo o quanto é capaz de regular seu próprio estado interno. Utilizar a técnica com frequência é uma escolha saudável, não uma dependência.
Alguém pode não voltar do transe – Não existe essa possibilidade. O transe é sustentado pela comunicação e pelos estímulos do hipnotista. Quando eles cessam, o estado naturalmente se desfaz. Mesmo em sessões guiadas, se o hipnotista parasse de falar, a pessoa voltaria ao estado comum espontaneamente.
Sono e hipnose são a mesma coisa – Hipnose não é sono. É um estado de atenção focada, com aumento de percepção interna. A palavra “durma” é apenas um marcador de comando clássico, não uma descrição literal. Se a pessoa adormece, a hipnose se interrompe.
A pessoa fica inconsciente em transe – O cliente permanece consciente, atento e capaz de rejeitar qualquer sugestão. Muitos relatam, inclusive, que se sentem ainda mais lúcidos e conectados consigo mesmos do que no estado habitual — um verdadeiro estado de hiperconsciência.
Quinze minutos de hipnose equivalem a quatro horas de sono – Não existe equivalência fisiológica real. O que acontece é que o transe profundo acelera o acesso a padrões cerebrais associados ao relaxamento, dando a sensação subjetiva de descanso rápido. Mas isso não substitui o sono fisiológico.
Apenas algumas pessoas podem ser hipnotizadas – Todas as pessoas capazes de se comunicar e seguir instruções podem entrar em transe. A hipnotizabilidade varia, mas não exclui ninguém. Crianças pequenas, idosos, pessoas com deficiências sensoriais e até quadros psiquiátricos específicos podem ser hipnotizados quando existe comunicação viável e profissional preparado para atender cada caso.