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Libertando-se da Dependência Emocional: um olhar para mulheres

04/09/2025

A dependência emocional é um fenômeno estudado pela psicologia e pela neurociência que se caracteriza pela dificuldade de estabelecer relacionamentos saudáveis, marcados pelo excesso de necessidade de aprovação, medo de abandono e dificuldade em se posicionar. De acordo com pesquisas na área de psicologia comportamental e neurociência afetiva, essa dinâmica está diretamente ligada a padrões de apego desenvolvidos na infância, baixa autoestima e funcionamento do sistema de recompensa do cérebro, que busca constantemente validação externa para liberar neurotransmissores ligados ao bem-estar, como a dopamina.

Reconhecer esses padrões é o primeiro passo para a transformação. Mulheres, em especial, muitas vezes são socializadas para priorizar o outro em detrimento de si mesmas, o que pode reforçar ciclos de dependência. A boa notícia é que, com consciência e prática, é possível quebrar esses padrões e reconstruir relacionamentos mais equilibrados e saudáveis.

Três sinais que ajudam a identificar a dependência emocional

  1. Dificuldade de ficar sozinha, sentindo vazio ou ansiedade quando não está em um relacionamento.

  2. Medo constante de rejeição ou abandono, o que leva a comportamentos de controle ou submissão excessiva.

  3. Colocar as necessidades do outro sempre acima das próprias, perdendo o senso de identidade e limites pessoais.

Perceber esses sinais é fundamental para que a mulher compreenda onde estão suas vulnerabilidades e possa começar a transformá-las.

Três exercícios neurológicos para auxiliar na libertação

  1. Respiração consciente com ancoragem
    Praticar diariamente a respiração profunda, colocando a mão no peito e repetindo mentalmente: “Eu estou segura em mim mesma”. Essa técnica ativa o sistema parassimpático, reduzindo a ansiedade e trazendo autorregulação emocional.

  2. Reestruturação de crenças limitantes
    Escreva em um papel frases automáticas que surgem, como “eu não sou suficiente sozinha”. Em seguida, reescreva de forma positiva e realista, como “eu sou capaz de viver com autonomia e valorizar minhas escolhas”. A repetição cria novos caminhos neurais, fortalecendo a autoconfiança.

  3. Visualização de autoafirmação
    Dedique cinco minutos por dia para visualizar-se vivendo de forma independente, confiante e equilibrada. Imagine as sensações físicas, as emoções e os pensamentos que acompanham esse cenário. A neurociência mostra que o cérebro responde às imagens mentais de maneira semelhante às experiências reais, o que fortalece o processo de mudança.

A dependência emocional não define quem você é. Ela é um padrão aprendido, e como qualquer padrão, pode ser transformado. Ao reconhecer os sinais, praticar exercícios de autorregulação e investir no autoconhecimento, é possível desenvolver relacionamentos mais saudáveis e uma relação consigo mesma marcada por amor-próprio, respeito e autonomia.

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